quinta-feira, 15 de maio de 2008

Música


Já faz um tempo que não descrevo por aqui, sinal de que o tempo ultimamente tem ocupado tanto minha cabeça quanto meus dedos. Muitas coisas interessantes rolaram durante a ausência no blog, e cabe a mim conta-las aos poucos para que recebam o merecido espaço.


No momento estou curtindo as oficinas do primeiro periodo do Villa, obrigatórias para quem deseja obter o certificado de conclusão do curso. Oficina de violão, trompete, tuba, guitarra eletrica, baixo acústico, canto, oboé, bateria, fagote, choro.. tudo o possível e imaginário para 2h de apreciação. Tudo maravilhoso! No entanto, devido a falta de horarios disponíveis, escolhi apenas guitarra, sax, canto e flauta transversa, a quantidade mínima exigida.


Todas, fantásticas. A guitarra era incrível ( O Cebola ainda exibiu um pouco de Satriani e performances de baião, samba e eruditos ); o canto, delicioso; a aula de história das flautas foi interessantíssima, pudemos ver e ouvir todos os tipos de flautas possíveis desde as medievais! Mas o ápice de todas elas, absolutamente, foi a oficina de saxofone.


Talvez seja tendencioso glorificar esse instrumento, já que é por causa dele que estou no Villa, mas de fato, o show do sax foi de marejar os olhos. A interpretação de Tom Jobim não poderia ser mais emocionante: ao som do tenor metálico, o orgânico vibrava, os ouvintes não resistiam e balançavam as cabeças acompanhando a melodia, e a admiração por aquela sonoridade intensa explodiu dentro de todos que estavam no auditorio Guerra Peixe.


O sax tocava para todos e em todos nós.
E vale dizer mais uma vez: Música, te admiro!

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