domingo, 1 de junho de 2008

Maracatu


Finalmente conheci o maracatu de perto. Minha querida amiga Ayla, uma dessas pessoas repleta de alternativismos, lançou o convite e lá fomos nós!


De Maracatu eu só conhecia por alto 2 músicas, ou seja, uma completa leiga no assunto (se bem que as coisas diferentes ou nunca experimentadas são tão atraentes quanto livros de coleção de artes ou um bom cappuccino gelado). Assim, andando pela lapa, ouvimos umas batidas suspeitas e aquele som de alguma forma nos serviu de bússola e em pouco tempo, seguindo o ritmo, encontramos a aglomeração colorida de pessoas e instrumentos contagiantes.


Tum-tum-tum-pá.. Tum-tum-tum-pá.. a pulsação era incrível, orgânica, de uma violência fantástica! Acompanhávamos os dançarinos e a percurssão junto à centenas de pessoas. Dançávamos aos pulos e aos braços, parando o trânsito, condensando fotos e contaminando olhares e ouvidos pelas ruelas da Lapa.


A noite inteira nos embebedamos com os movimentos laranjas, vermelhos, amarelos, azuis e brancos. A noite inteira, sonhamos com o som.


Maracatu: experimente.